sábado, 3 de setembro de 2011

Atividade 1.1: Quem sou como professor e aprendiz?


QUEM SOU EU COMO PROFESSOR E APRENDIZ


Vivemos em uma sociedade globalizada e informatizada que se transforma de uma maneira muito rápida. As tecnologias estão totalmente presentes em nosso cotidiano, possibilitando a redução das distâncias, facilitando a produção e a circulação de informações como também, a intensificação das relações interpessoais. Essas mudanças ocorrem em todas as áreas da nossa vivência. É justamente por isso que não podemos adotar posturas de sabedoria total e definitiva. No campo educacional, este aprendizado permanente é essencial. Cabe ao educador acompanhar essas mudanças, refletindo sobre a sua prática docente de forma a torná-la ainda melhor. Como professora, considero que estou no início da caminhada: ainda me deparo com o paradoxo: teoria acadêmica (que parece) perfeita, porém muitas vezes, inaplicável na realidade. Concordando com o Prof. José Moran considero importante a existência da afetividade em sala de aula. Muito mais do que o domínio e a transmissão do conteúdo, tenho buscado em minha prática a proximidade com o aluno, pois somente conhecendo meus alunos poderei neles despertar a motivação, a efetiva participação, a autonomia, a auto-estima e a valorização das habilidades e capacidades, incorrendo na possibilidade de aprender a apreender. Procuro educar para a vida e não para um único momento. Dizer que sei muito ou mesmo tudo? Nunca! Acredito que só ensina realmente aquele que tem a vontade e o interesse em aprender. Tenho buscado a formação cursando a Pós-Graduação, realizando o curso PROINFO, mantendo leituras frequentes, conhecendo diversas experiências pedagógicas. Ainda sim, tenho consciência de que é primordial integrar toda essa teorização a minha prática em sala de aula. Creio que este é o grande desafio para nós educadores: superarmos o tradicionalismo e adotarmos práticas inovadoras e adequadas a nossa comunidade escolar. Sair da “zona de conforto” é algo que muitas vezes coloca em “cheque” a nossa capacidade (ou mesmo a vocação) como educador. Se torna difícil abandonar antigas práticas que muitas vezes nos facilitam o trabalho em sala e permitem o “ganhar” tempo, o manter o conteúdo “em dia”, conforme as exigências da escola e mais especificamente do currículo. Até mesmo a ideia de currículo como uma lista de conteúdos a serem ministrados, deverá ser superada num futuro próximo, no qual a escola estará no mundo e o mundo estará na escola. A relação cotidiana entre professores e alunos nos fornece vários elementos que devem integrar o currículo. Ainda como professora e aprendiz, tenho observado com satisfação, o nosso “retorno” à compreensão da essencialidade dos valores básicos, tais como: honestidade, ética, respeito, coerência e solidariedade na existência humana e social. Enfim, como educadores devemos nos capacitar, sem dúvida, para o uso adequado das inovações tecnológicas e midiáticas, paralelamente, já somos afetivamente capacitados para orientar uma vivência crítica e significativa que prepara os nossos alunos para o mundo atual e futuro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário