sábado, 17 de setembro de 2011

Atividade 1.6: O uso de recursos tecnológicos nas práticas pedagógicas


O uso das novas tecnologias na prática docente vem se intensificando, justamente porque o contexto educacional se transformou e a escola se vê inserida numa sociedade informatizada. O vídeo mostra essa nova realidade: as tecnologias estão presentes em todo o nosso cotidiano: computadores, telefones móveis, forno micro-ondas, máquinas digitais e vários outras. As “lan-houses” se instalam em lugares distantes e inusitados. Na escola os professores utilizam: televisores, data-show e retro projetores. A disciplina Informática insere os alunos no mundo digital além de contribuir para uma construção coletiva do conhecimento. Alunos compartilham computadores e ao mesmo tempo compartilham ideias e aprendizado no ambiente da escola..
Cabe ao professor, uma vez capacitado, utilizar essas novas ferramentas como facilitadoras da aprendizagem. O professor também deve propiciar a integração entre as várias fontes de conhecimento, a exemplo dos livros. Os alunos devem ser sempre incentivados ao debate, à análise crítica e comparativa das diversas fontes e suportes para que as informações sejam transformadas em conhecimento de maneira significativa.

sábado, 3 de setembro de 2011

Atividade 1.5: Ensinando e aprendendo com tecnologias e mídias digitais/Papel do professor



FICHAMENTO

Título: “Criando e recriando com formas geométricas em nossa escola – UCA”

Autora: Aline Rodrigues Cantalogo

DISCIPLINA: Matemática
TEMA/CONTEÚDO: Figuras Geométricas
TURMAS: Anos Iniciais – Ensino Fundamental
OBJETIVOS: 
  • Nomear as figuras geométricas trabalhadas
  • Identificar, comparar, modelar, descrever e classificar as formas planas em especial, quadrado, retângulo, círculo e triângulo
  • Reconhecer e apreciar as figuras geométricas em seu cotidiano
  • Desenvolver a coordenação viso-motora.  
RECURSOS/MÍDIAS DIGITAIS:  laptops, máquina digital, livro, programas: classmate, explorer, amarok, clip-art, kpresenter, kspread e sites (discoverykids, escolagames, papacaio, youtube)

DESENVOLVIMENTO:
           A educadora (autora) usou inúmeros recursos tecnológicos em toda a elaboração e   realização desta experiência didática.
            As ilustrações foram selecionadas no Clip-art. Após o levantamento do conhecimento prévio dos alunos, houve a leitura de um livro relativo ao tema: figuras geométricas, apresentado em forma de Slides, obtido no Kpresenter.       
             Realizando um trabalho de campo, a professora levou os alunos, portando seus laptops, para captação de figuras geométricas no espaço da escola. As imagens foram captadas pela webcam dos computadores.
            Ainda no pátio da escola, a turma realizou uma brincadeira desenhando figuras geométricas no chão . Para animar o momento, um dos laptops tocava músicas obtidas no Amarok (Tocador de músicas). A cada momento em que a música parava, cada aluno deveria “entrar” na figura geométrica e quando questionado deveria nominá-la. Acertos e erros eram registrados.            Continuando a atividade extra-sala, figuras geométricas feitas no Kolourprint e impressas em tamanho grande foram apresentadas às crianças. Jogos e Passatempos foram acessados nos laptops, para disputa em grupos ou duplas. Os resultados obtidos pelos alunos nos jogos foram registrados pela professora em planilha eletrônica no Kspread. Esta atividade foi utilizada como avaliação dos alunos.

            No encerramento, aproveitando os laptops foram assistidos vídeos interessantes e complementares relativos ao tema e ainda uma avaliação geral, na qual os alunos foram questionados sobre o que mais gostaram,  o que aprenderam e o que foi mais difícil.

            As fotos captadas pelos alunos, outras tiradas durante a realização das brincadeiras e a planilha de resultados, uma vez impressas, ilustraram um mural da turma.

ANÁLISE

Consideramos o uso dos recursos (livro virtual, músicas, jogos, passatempos, sites, planilha) extremamente adequado uma vez que a aprendizagem sobre as figuras geométricas se concretiza de uma forma muito visual. As brincadeiras, jogos e passatempos são estratégias que contribuem para a motivação, além de facilitar a interação e a troca de percepção e experiências, favorecendo a construção colaborativa do conhecimento. Cabe porém, uma ressalva quanto a necessidade de adaptação já que temos realidades diferenciadas, nas quais os alunos não teriam, por exemplo, a disponibilidade de laptops individuais.

(Aula retirada do site Portal do Professor : http://portaldoprofessor.mec.gov.br – “Sugestões de Aulas”)

                                                                                                                          

 


Atividade 1.4: Tecnologias existentes na escola

https://docs.google.com/present/edit?id=0Af55ASkzMI_UZGhiYmtzdHdfMmdmcWRudGY4&hl=en_US

(Clique no link acima para visualizar a referida atividade)

Atividade 1.3: Análise do vídeo sobre o tema " Educação e Tecnologia" (Ladislau Dowbor)

De acordo com o professor Ladislau Dowbor, estamos vivenciando diversas alterações na área educacional:

  • Variadas fontes de informações: escola, TV, empresas...
  • Imenso volume de informações
  • Já não existe a sequência: estudar, trabalhar e se aposentar
Diante destas mudanças, o espaço do conhecimento está se multiplicando e a escola precisa se reconhecer como articuladora deste conjunto. Não basta efetivar alterações no currículo escolar.
Outro aspecto por ele abordado é a necessidade de uma maior interação entre o mundo educacional e o mundo do trabalho, pois nossos jovens saem da escola aos 17/18 anos e até então desconhecem as estruturas e funcionamento das instituições do mercado de trabalho.
O professor também citou a necessidade de maior disponibilização de acesso de uma forma flexível e permeável para que muitos possam retornar ao campo educacional, ainda que já estejam no mercado de trabalho, que por sinal, se torna a cada dia mais exigente quanto à formação e capacitação.

Atividade 1.2: Necessidade de continuar aprendendo sobre as novas tecnologias

    É fato: estamos vivendo em uma sociedade informatizada. A globalização, favorecida pelas novas tecnologias, provocou a redução de distâncias, a maior produção e circulação de informações e um aumento substancial da interação entre as pessoas. Por outro lado, gerou também o individualismo e a independência que muitas vezes, pode levar ao isolamento. Em todas as áreas estão presentes novas exigências, a exemplo do mercado de trabalho no qual  a concorrência  é desenfreada  exigindo novas capacidades, habilidades e formação. Na área educacional isso não é diferente: inúmeros atrativos chamam atenção de nossos alunos para fora da escola: consumismo, modismos, novas linguagens e outros. Muitos alunos ao ingressarem na escola, já conhecem e muitos até dominam o uso das novas tecnologias (computador, MP3, máquina digital, celular, etc). Quer uma ilustração? Minha filhinha de dois anos, afasta a cadeira, abre o note-book e muito decididamente me diz: "Licença, mamãe! Tenho que fazer um trabalho, um trabalhinho aqui." E realmente tecla como gente grande. É este o mundo em que vivemos: pura evolução, movimento e mutação. O uso das tecnologias na educação, também sofreu essa evolução: na Educação à Distância, dos anos 70, havia basicamente o uso do material impresso. Entre os anos 70 e 90, passamos para as fitas K-7, rádio, televisão, além do material impresso, a exemplo do Instituto Universal Brasileiro (que fiz com entusiasmo). Após os anos 90, chegamos aos computadores e à WEB. Considero assim, que é fundamental que o professor busque a capacitação para o uso das novas tecnologias justamente porque elas fazem parte do cotidiano de nossos alunos e sendo assim, é uma forma de aproximação e de motivação. As TIC's devem ser usadas como ferramentas, de maneira adequada,   para proporcionar a valorização, a autonomia e o interesse do aluno ao realizar a construção do conhecimento. Acredito que as crianças e adolescentes assimilam e interpretam as imagens e sons, antes mesmo de efetuarem a interligação com a linguagem e este é um aspecto positivo e facilitador no uso das novas tecnologias: estão repletas de recursos visuais.

Atividade 1.1: Quem sou como professor e aprendiz?


QUEM SOU EU COMO PROFESSOR E APRENDIZ


Vivemos em uma sociedade globalizada e informatizada que se transforma de uma maneira muito rápida. As tecnologias estão totalmente presentes em nosso cotidiano, possibilitando a redução das distâncias, facilitando a produção e a circulação de informações como também, a intensificação das relações interpessoais. Essas mudanças ocorrem em todas as áreas da nossa vivência. É justamente por isso que não podemos adotar posturas de sabedoria total e definitiva. No campo educacional, este aprendizado permanente é essencial. Cabe ao educador acompanhar essas mudanças, refletindo sobre a sua prática docente de forma a torná-la ainda melhor. Como professora, considero que estou no início da caminhada: ainda me deparo com o paradoxo: teoria acadêmica (que parece) perfeita, porém muitas vezes, inaplicável na realidade. Concordando com o Prof. José Moran considero importante a existência da afetividade em sala de aula. Muito mais do que o domínio e a transmissão do conteúdo, tenho buscado em minha prática a proximidade com o aluno, pois somente conhecendo meus alunos poderei neles despertar a motivação, a efetiva participação, a autonomia, a auto-estima e a valorização das habilidades e capacidades, incorrendo na possibilidade de aprender a apreender. Procuro educar para a vida e não para um único momento. Dizer que sei muito ou mesmo tudo? Nunca! Acredito que só ensina realmente aquele que tem a vontade e o interesse em aprender. Tenho buscado a formação cursando a Pós-Graduação, realizando o curso PROINFO, mantendo leituras frequentes, conhecendo diversas experiências pedagógicas. Ainda sim, tenho consciência de que é primordial integrar toda essa teorização a minha prática em sala de aula. Creio que este é o grande desafio para nós educadores: superarmos o tradicionalismo e adotarmos práticas inovadoras e adequadas a nossa comunidade escolar. Sair da “zona de conforto” é algo que muitas vezes coloca em “cheque” a nossa capacidade (ou mesmo a vocação) como educador. Se torna difícil abandonar antigas práticas que muitas vezes nos facilitam o trabalho em sala e permitem o “ganhar” tempo, o manter o conteúdo “em dia”, conforme as exigências da escola e mais especificamente do currículo. Até mesmo a ideia de currículo como uma lista de conteúdos a serem ministrados, deverá ser superada num futuro próximo, no qual a escola estará no mundo e o mundo estará na escola. A relação cotidiana entre professores e alunos nos fornece vários elementos que devem integrar o currículo. Ainda como professora e aprendiz, tenho observado com satisfação, o nosso “retorno” à compreensão da essencialidade dos valores básicos, tais como: honestidade, ética, respeito, coerência e solidariedade na existência humana e social. Enfim, como educadores devemos nos capacitar, sem dúvida, para o uso adequado das inovações tecnológicas e midiáticas, paralelamente, já somos afetivamente capacitados para orientar uma vivência crítica e significativa que prepara os nossos alunos para o mundo atual e futuro.