Ótima reflexão a partir do texto "O não da Eloá", publicado em 08 de março, no jornal "O Popular" em Viçosa/MG - (acesse a página 12 em www.cidadeedu.com.br).
Realmente é difícil, afinal os "SIM" nos colocam, na maioria das vezes, numa zona de conforto: são fáceis, não exigem longas sessões educativas e justificativas não compreendidas, não iniciam discussões, não provocam "caras feias" e, cá prá nós, provocam lindos sorrisos, pulos ou pulinhos de alegria. Porém, nós sabemos que os "NÃOs" são NECESSÁRIOS, principalmente na educação dos nossos filhos. Ahhh...como um NÃO é educador. Pode até ser doloroso prá eles e, muitas vezes, prá nós. Apesar disso, é o NÃO que pode ser traduzido em: "Você pode até ser importante e fundamental no mundo, mas não é o centro dele. E terá que conviver com isso. Olha, existem limites, prá você, prá mim e prá todos nós. Se eu não te falar isso agora, um dia, com toda certeza, a VIDA te dirá e talvez, com muito menos carinho e cuidado.
Acredito sim, no AMOR incondicional de uma mãe ou de um pai, mas definitivamente não acredito que este AMOR deva estar atrelado a uma defesa incondicional. São meus filhos, infinitamente amados, porém se eu não enxergar seus erros, se eu não puder mostrá-los, se eu não puder corrigí-los, ou pelo menos tentar fazê-lo, então já não seria AMOR...seria IRRESPONSABILIDADE.
Pais, vocês não estão sozinhos! Acho que educação de filhos é isso mesmo: amar sempre, orientar constantemente, desesperar quando achar que não está conseguindo educar, alegrar-se quando agiu acertadamente, reconhecer que agiu erradamente, enfim...não têm receita, mas penso que AMOR e RESPEITO AO OUTRO são ingredientes fundamentais.
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